segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

PAGAR PARA PUBLICAR O SEU LIVRO? VOCÊ ACHA JUSTO? CONHECE A HISTÓRIA DA "SOPA DE PEDRA"?


Transferir a responsabilidade financeira da obra totalmente para o autor, é injusto e leonino com os autores.O autor investe tempo e dinheiro em qualificação, pesquisa e produção do texto em si, expõe-se a todo tipo de crítica, e ainda, tem que custear a publicação e o lançamento da obra?! Cômodo para a editora, que terceiriza o seu risco. Ou seja, o autor paga para fazer a cessão dos seus direitos autorais para a editora. 

CONHECE a história da "SOPA DE PEDRA"? Um cidadão estava com muita fome e como não tinha dinheiro resolveu ferver água em uma panela em plena praça. Todos que passavam perguntavam o que era que ele estava cozinhando com tanto gosto... Ele falava para que todos escutassem que era uma deliciosa e saudável "sopa de pedra". E quem quisesse provar, bastava trazer algum ingrediente para contribuir. Uns trouxeram verdura, outros temperos, outros carne... e assim, após receber de todos os componentes de uma boa sopa, deliciou-se! 

Pois bem, uma EDITORA que propõe mera venda de livro disfarçada de parceria não está oferecendo SOPA DE PEDRA? Você escreve o livro, você paga o livro, você faz o lançamento... e ela delicia-se! 

Não somos uma ONG, não somos subsidiados pelo governo e não somos governo, logo, enquanto empresa privada, queremos e precisamos de lucro para sobreviver e crescer, mas um lucro oriundo da soma de esforços entre a editora e os autores. Cumplicidade, entendo ser o termo correto.

Infelizmente os escritores de hoje vivemos (com o perdão da silepse) um momento particularmente difícil, pois as editoras preferem publicar autores já conhecidos e traduções ao invés de arriscar-se com autores “não famosos”, por mais talentosos que sejam. Isto vale para qualquer segmento, de literatura até o segmento acadêmico-científico. Vale também para as livrarias...

No Instituto Memória sua obra entra e vai para um Conselho Editorial enquanto um traçamos um perfil social do autor. Após análise de conteúdo, verificação dos aspectos legais (plágio, direitos de terceiros, etc) e análise de potencial comercial da obra e da representatividade do autor no segmento a que se propõe, chegaremos a um parecer que pode ser “Não publicar”, “Publicar com risco comercial” e “Publicar com potencial comercial”. 

A partir deste parecer o editor e o autor conversarão sobre as possibilidades e expectativas da obra, do autor e da editora. Tudo claro e transparente. E se o autor e a editora chegarem a um acordo que seja bom para os dois, em menos de dois meses o livro é lançado em evento próprio, geralmente no Palacete dos Leões. 

LEMBRE-SE: Nunca feche um negócio sem antes buscar as informações sobre a editora e sobre o editor no Google. Editor que não é autor não é editor, é mero empresário especulador. Tem que ter uma luta pública pela cultura.

CONSULTE-NOS: sac@institutomemoria.com.br

Av. Cândido de Abreu, 776 – Conj. 803 – CEP 80.530-000 – Curitiba/PR.
Central de atendimento: (41) 3061.6969

ANTHONY LEAHY - Editor

"o que não se compartilha, se perde!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário